O apagão está causando problemas em diversas partes do mundo, afetando bancos, empresas de mídia, aeroportos e até mesmo serviços de emergência. Muitos voos não puderam decolar, com grandes filas e atrasos em aeroportos, lojas e telecomunicações também foram afetados.
O incidente de causas ainda em investigação gerou impactos extensos em diversos setores, desde companhias aéreas e bancos até hospitais e serviços de comunicação.
Impacto nos Serviços Essenciais:
Voos Cancelados: Mais de mil voos foram cancelados globalmente, afetando principalmente companhias aéreas dos EUA e aeroportos na Europa e Ásia. Passageiros ficaram retidos em aeroportos, com voos atrasados ou remarcados.
Operações Bancárias Interrompidas: Bancos em diversos países, incluindo o Brasil, sofreram com a indisponibilidade de serviços online e em caixas eletrônicos, afetando transações financeiras e causando transtornos para os clientes.
Saúde em Alerta: Hospitais e clínicas médicas tiveram seus sistemas digitais comprometidos, dificultando o acesso a prontuários eletrônicos e a realização de exames. Em alguns casos, procedimentos médicos não puderam ser realizados.
Comunicação Prejudicada: Serviços de telecomunicações, incluindo telefonia e internet, foram afetados em algumas regiões, principalmente na Austrália. Isso isolou pessoas e dificultou a comunicação, agravando a situação.
Bolsas de Valores Paralisadas:
O apagão também teve um impacto significativo nos mercados financeiros, com a paralisação das operações em bolsas de valores e mercados de commodities e câmbio ao redor do mundo. Isso gerou incerteza e volatilidade nos mercados, afetando traders e investidores.
Investigação em Andamento:
As causas do apagão global ainda estão sendo investigadas. Especialistas em segurança cibernética apontam para a possibilidade de uma falha em larga escala em softwares de segurança da empresa CrowdStrike como principal suspeita. A empresa em questão ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Lições e Reflexões:
O apagão global serve como um lembrete da nossa dependência cada vez maior da tecnologia e dos riscos associados a falhas em sistemas críticos. É fundamental que governos, empresas e indivíduos adotem medidas para aumentar a resiliência cibernética e garantir a continuidade dos serviços essenciais, mesmo em situações de crise.
Origem do Incidente:
Diversas empresas e entidades afetadas apontaram um problema técnico com softwares da empresa de segurança CrowdStrike em sistemas Windows, da Microsoft. Ações da CrowdStrike desabaram 14% nas primeiras horas de negociações.
A empresa divulgou um comunicado nesta sexta-feira (19/7) em que afirma que o apagão global não se trata de um ataque cibernético — mas sim de um defeito em uma atualização de sistema¹. “A CrowdStrike está ativamente trabalhando com clientes impactados por um defeito encontrado em uma atualização de conteúdo para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram impactados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, afirma a nota.
Especialista de dados informam, que já é considerado o maior apagão digital da história digital. “Demorou para isso acontecer e é o prenúncio de apagões maiores. Vai chegar um dia que a gente vai ter de fato um apagão global. Vai ficar fora do ar energia, comunicação, internet e televisão. Haverá um apagão global um dia”.
A CrowdStrike é uma líder global em cibersegurança, com uma plataforma avançada nativa em nuvem que protege e capacita as pessoas, os processos e as tecnologias que impulsionam as empresas modernas, cujo objetivo é proteger algumas das maiores empresas do mundo de ataques cibernéticos.
Fundada no Texas em 2011 pelos empreendedores George Kurtz — que segue como CEO — e Dmitri Alperovitch. Ela está listada na bolsa Nasdaq desde 2019.
Desde que foi lançada a empresa teve um papel importante em ajudar empresas a investigarem ataques cibernéticos. Em 2016, o partido Democrata dos Estados Unidos contratou a empresa para investigar uma falha na sua rede de computadores.
A empresa divulgou um comunicado nesta sexta-feira (19/7) em que afirma que o apagão global não se trata de um ataque cibernético — mas sim de um defeito em uma atualização de sistema.